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Eclipse solar do 'Anel de Fogo' emociona observadores do canãu na áfrica e na asia
O eclipse de domingo (21) chegou ao dia mais longo do ano no hemisfanãrio norte - o solsta­cio de vera£o - quando o pa³lo norte da Terra éinclinado mais diretamente em direa§a£o ao sol.
Por Phys.org/news - 21/06/2020


Os eclipses anulares ocorrem quando a Lua - passando entre a Terra e o Sol - não
estãosuficientemente próxima do nosso planeta para
obscurecer completamente a luz do sol

Observadores do canãu ao longo de uma faixa estreita do oeste da áfrica atéa Pena­nsula Ara¡bica, andia e Extremo Oriente testemunharam domingo um drama¡tico eclipse solar de "anel de fogo".

Os chamados eclipses anulares ocorrem quando a Lua - passando entre a Terra e o Sol - não estãosuficientemente próxima do nosso planeta para obscurecer completamente a luz solar, deixando visível um fino anel do disco solar.

Eles acontecem a cada ano ou dois e são podem ser vistos de um caminho estreito em todo o planeta.

O eclipse de domingo (21) chegou ao dia mais longo do ano no hemisfanãrio norte - o solsta­cio de vera£o - quando o pa³lo norte da Terra éinclinado mais diretamente em direção ao sol.

O "anel de fogo" foi visível pela primeira vez no nordeste do Congo a partir das 5:56, hora¡rio local (04:56 GMT), apenas alguns minutos após o nascer do sol.

Este éo ponto de duração máxima, com o blecaute durando 1 minuto e 22 segundos.

No sentido leste, atravessando a áfrica e a asia, alcana§ou o "eclipse ma¡ximo" - com um perfeito halo solar ao redor da Lua - sobre Uttarakhand, andia, perto da fronteira sino-indiana a s 12:10, hora¡rio local (0640 GMT).

Mais espetacular, mas com menos vida longa: o alinhamento exato da Terra, da Lua e do Sol foi visível por apenas 38 segundos.

Em Naira³bi, leste da áfrica, os observadores viram apenas um eclipse parcial, pois as nuvens bloquearam o canãu por vários segundos no momento exato em que a Lua deveria quase esconder o sol.

Mapa mostrando o caminho do eclipse de 21 de junho em todo o mundo
Apesar de alguma decepção, Susan Murbana disse a  AFP: "Foi muito emocionante,
porque acho que estou muito obcecado por eclipses.

"Hoje foi muito gentil conosco em termos de nuvens. E conseguimos ver a maior parte", disse Murbana, que montou o programa educacional Telescópio Viajante com seu marido Chu.

Sem a pandemia de coronava­rus, eles teriam organizado uma viagem ao lago Magadi, no sul do Quaªnia, onde os canãus são geralmente mais claros do que na capital.

"Com a situação de pandemia, não podemos ter multidaµes ... e fazer com que as criana§as examinem ou fazm coisas", disse ela, mas ainda conseguiu compartilhar o evento nas ma­dias sociais.

"Ta­nhamos cerca de 50 pessoas se juntando a nosvia Zoom e, em seguida, temos muitas pessoas via nosso Facebook ao vivo".
 
O eclipse anular évisível de apenas cerca de dois por cento dasuperfÍcie da Terra, disse a  AFP Florent Delefie, astra´nomo do Observatório de Paris.

"a‰ como mudar de uma la¢mpada de 500 watts para uma de 30 watts", acrescentou. "a‰ uma luz fria e vocêtambém não vaª."

O eclipse de domingo chegou ao dia mais longo do ano no hemisfanãrio norte - o solsta­cio
de vera£o - quando o polo norte da Terra estãomais inclinado diretamente em direção ao Sol

Os animais ficam assustados

Os animais podem se assustar - os pa¡ssaros a s vezes voltam a dormir e as vacas retornam ao celeiro.

O eclipse total foi visível em locais sucessivos durante um período de quase quatro horas, e um dos últimos lugares para ver o Sol parcialmente escondido foi Taiwan.

Pessoas centenas de quila´metros (milhas) em ambos os lados da linha central de 14países também podem ver a luz drenar do dia, mas não o "anel de fogo".

Os eclipses anulares ocorrem quando a Lua não estãopróxima o suficiente da Terra
para obscurecer completamente a luz do sol, deixando visível um fino anel do disco solar

As condições climáticas são cra­ticas para a visualização.

Um eclipse solar sempre ocorre cerca de duas semanas antes ou depois de um eclipse lunar, quando a Lua se move para a sombra da Terra. Os eclipses lunares são visa­veis em cerca de metade dasuperfÍcie da Terra.

Havera¡ um segundo eclipse solar em 2020 em 14 de dezembro na Amanãrica do Sul. Como a Lua estara¡ um pouco mais próxima da Terra, bloqueara¡ completamente a luz do Sol.

 

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